É com grande satisfação que vou apresentar como criar um banco de dados usando o DBCA (Database Configuration Assistant) no Oracle 11g R2 x86_64. O DBCA é um assistente em modo gráfico para criação, configuração e remoção de banco de dados. O objetivo deste artigo é apresentar uma ferramenta que pode ajudar e muito a vida do DBA Júnior, DBAs mais experientes podem preferir criar o banco via linha de comando.
Muitos não utilizam o banco de dados Oracle por não saber como instalar e configurar, e ainda acham que é uma tarefa altamente complexa, e quando se fala que o Oracle vai rodar no Linux, tem mais medo ainda... Esse artigo é justamente para quem usa o Windows 7 e gostaria de começar a trabalhar com Oracle e ainda não é familiarizado com Linux, creio que temos uma grande porção que se encaixa nesse perfil. A distribuição Linux utilizada é o CentOS 5.6 x86_64 instalada em uma VM do VirtualBox.
Para quem gostaria de acompanhar desde o inicio do processo, leia os artigos:
Antes de criar o banco de dados, um requisito importante é ter um Listener sendo executado, para criar o Listener siga o artigo do passo 4. Caso já tenha o Listener apenas inicie:
Agora com o Listener no ar, vamos criar o banco:
Para verificar o tnsnames.ora:
Arquivo tnsnames.ora:
Agora com o banco criado podemos acessar o EM e o sqlplus.
Para acessar o EM vamos utilizar o firefox, para entrar use o login sysman e senha mytracelog:
Para acessar o sqlplus:
Para baixar o banco pelo sqlplus:
Para sair do sqlplus:
Para finalizar o EM:
Para finalizar o Listener:
Após reiniciar a máquina, terá que iniciar de forma manual o Listener, o banco e o EM.
Para iniciar o Listener:
Para iniciar o banco pelo sqlplus:
Para iniciar o EM:
Para quem chegou até aqui parabéns! Afinal, criar um banco não foi tão difícil quanto você imaginava. Neste artigo foi apresentado como criar um banco por meio do DBCA utilizando uma configuração básica. Apesar de não ter apresentado, ao criar um banco é possível configurar parâmetros de inicialização, ativar o archive log, multiplexar os redo log files, multiplexar os control files, e dentre outras coisas. Esses assuntos serão abordados em artigos futuros.
Muitos não utilizam o banco de dados Oracle por não saber como instalar e configurar, e ainda acham que é uma tarefa altamente complexa, e quando se fala que o Oracle vai rodar no Linux, tem mais medo ainda... Esse artigo é justamente para quem usa o Windows 7 e gostaria de começar a trabalhar com Oracle e ainda não é familiarizado com Linux, creio que temos uma grande porção que se encaixa nesse perfil. A distribuição Linux utilizada é o CentOS 5.6 x86_64 instalada em uma VM do VirtualBox.
Para quem gostaria de acompanhar desde o inicio do processo, leia os artigos:
- Criando uma VM CentOS no Virtualbox
- Instalando o CentOS 5.6 em uma VM do Virtualbox
- Instalando o Oracle 11g R2 na VM CentOS 5.6
- Criando um Listener com o NETCA no Oracle 11g R2
- Criando o sqlnet.ora com o NETCA no Oracle 11g R2
Antes de criar o banco de dados, um requisito importante é ter um Listener sendo executado, para criar o Listener siga o artigo do passo 4. Caso já tenha o Listener apenas inicie:
[oracle@mytracelog ~]$ lsnrctl start
Agora com o Listener no ar, vamos criar o banco:
- Inicie o DBCA.
- É apresentado o assistente, click em Próximo.
- Selecione a opção Criar um Banco de Dados.
- Deixe marcado Finalidade Geral ou Processamento de Transação.
- Preencha o Nome do Banco de Dados Global como mytracelog.localdomain e SID como mytracelog.
- Mantenha as opções e click em Próximo.
- Click em Usar a Mesma Senha Administrativa para Todas as Contas, utilize mytracelog como senha. Importante, não adote isso como prática em um servidor de produção.
- Mantenha as opções e click em Próximo. Multiplexar Redo Logs e Arquivos de Controle serão feitos depois em um outro artigo.
- Modifique o Tamanho da Área de Recuperação Flash, defina 3072 (3 GB).
- Marque a opção Exemplos de Esquema, é sempre bom ter uma base para fazer testes.
- Na aba Memória, defina o Tamanho da Memória (SGA e PGA) em 1024 (1 GB).
- Na aba Conjuntos de Caracteres, marque a opção Utilizar Unicode (AL32UTF8).
- Nesta tela, podemos especificar parâmetros de armazenamento, vamos deixar os valores padrões, click em Próximo.
- Click em Finalizar para iniciar a criação do banco.
- Criando o banco...
- Banco criado com sucesso! É apresentado o endereço do Enterprise Manager (EM) que neste caso é https://mytracelog:1158/em
[oracle@mytracelog ~]$ dbca
















Para verificar o tnsnames.ora:
[oracle@mytracelog ~]$ vi $ORACLE_HOME/network/admin/tnsnames.ora
Arquivo tnsnames.ora:
# tnsnames.ora Network Configuration File: /u01/app/oracle/product/11.2.0/db_1/network/admin/tnsnames.ora # Generated by Oracle configuration tools. MYTRACELOG = (DESCRIPTION = (ADDRESS = (PROTOCOL = TCP)(HOST = mytracelog)(PORT = 1521)) (CONNECT_DATA = (SERVER = DEDICATED) (SERVICE_NAME = mytracelog.localdomain) ) )
Agora com o banco criado podemos acessar o EM e o sqlplus.
Para acessar o EM vamos utilizar o firefox, para entrar use o login sysman e senha mytracelog:
[oracle@mytracelog ~]$ firefox https://mytracelog:1158/em
Para acessar o sqlplus:
[oracle@mytracelog ~]$ sqlplus / as sysdba
Para baixar o banco pelo sqlplus:
SQL> shutdown immediate;
Para sair do sqlplus:
SQL> exit;
Para finalizar o EM:
[oracle@mytracelog ~]$ emctl stop dbconsole
Para finalizar o Listener:
[oracle@mytracelog ~]$ lsnrctl stop
Após reiniciar a máquina, terá que iniciar de forma manual o Listener, o banco e o EM.
Para iniciar o Listener:
[oracle@mytracelog ~]$ lsnrctl start
Para iniciar o banco pelo sqlplus:
[oracle@mytracelog ~]$ sqlplus / as sysdba SQL> startup; SQL> exit;
Para iniciar o EM:
[oracle@mytracelog ~]$ emctl start dbconsole
Para quem chegou até aqui parabéns! Afinal, criar um banco não foi tão difícil quanto você imaginava. Neste artigo foi apresentado como criar um banco por meio do DBCA utilizando uma configuração básica. Apesar de não ter apresentado, ao criar um banco é possível configurar parâmetros de inicialização, ativar o archive log, multiplexar os redo log files, multiplexar os control files, e dentre outras coisas. Esses assuntos serão abordados em artigos futuros.
Gostou do artigo? Ajude a divulgá-lo clicando no botão +1